A coligação PSDB-Pros entrou com representação eleitoral contra o senador Eunício Oliveira por pesquisa feita pelo MDB nacional, que, segundo a acusação, teria sido fraudulenta e paga com dinheiro público.
Maia Filho, advogado do PSDB, disse que o General Theophilo candidato tucano ao Governo do Estado não está na pesquisa de intenção de voto encomendada pelo MDB pois foi pesquisado "Guilherme Teófilo". Além disso, cita, Eunício e Cid Gomes (PDT) foram colocados no início do formulário usado em toda a pesquisa, substituindo o sistema randômico ou aleatório, respaldado pela estatística elementar.
Na representação também consta que a pesquisa foi feita com recurso público do fundo partidário, pela empresa IFT.com Editoração Eletrônica Ltda pertencente à cunhada do presidente do Senado, Patrícia Rodrigues Paes de Andrade. A acusação afirma que "os danos irreparáveis à candidatura exigem a desqualificação do promovido (Eunício) para participar da disputa eleitoral".
A coligação pede à Justiça a cassação do registro de Eunício, além de pagamento de multa e divulgação do caráter fraudulento da pesquisa. E requer a intimação da Procuradoria Geral da República (PGR) para que requisite a instauração de inquérito na Polícia Federal para apuração do alegado crime.
Em nota, a assessoria de imprensa de Eunício diz que a acusação é "totalmente infundada" e a ação é "decorrente do clima de pré-campanha eleitoral". Ressaltando que "o diretório estadual do MDB não foi notificado", a nota afirma que a pesquisa "atendeu a todas as exigências legais". "A contestação que o PSDB faz ao certame, alegando ser necessário explicitar a patente do general Guilherme Theophilo, é vazia: o pré-nome do general é Guilherme, da forma como o pré-candidato do PSDB também é conhecido", alega.
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