O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu ontem habeas corpus ao ex-deputado Eduardo Cunha, preso desde 19 de outubro de 2016 no Paraná. A decisão revogou um mandado de prisão expedido pela Justiça Federal do Rio Grande do Norte.
No entanto, Cunha continuará preso em função de outros três decretos de prisão preventiva, proferidos pelas Justiça Federal no Distrito Federal, onde ele é alvo da Operação Greenfield, e no Paraná, em decorrência da Lava Jato.
No RN, Cunha é investigado junto com o também ex-deputado do MDB Henrique Eduardo Alves, na Operação Manus. Eles são suspeitos de receber recursos ilegais desviados da construção da Arena das Dunas entre outras obras financiadas com recursos públicos.
Neste mês, Cunha foi condenado a 24 anos e 10 meses de prisão, pelos crimes de corrupção, pela Justiça Federal no DF. Henrique Eduardo Alves também foi condenado no mesmo caso. Cunha foi condenado ainda na Lava Jato a 15 anos e 4 meses, pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
Em relação à Lava Jato, a pena foi reduzida, em novembro, para 14 anos e seis meses pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Em todos os casos, Cunha teve negado o direito de recorrer em liberdade. (Agência Brasil)
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