Fortaleza tem 63,1% da população urbana nas piores condições de vida.
O valor representa 2,01 milhões de habitantes da Capital. Enquanto
isso, 12,1% das pessoas morando na Cidade estão em situação considerada
boa. E apenas 2,9% são tidas como ricas, segundo análise espacial do
Censo Demográfico de 2010, divulgada nesta quarta-feira, 20, pela
publicação “Tipologia Intraurbana”.
A pesquisa realizada pelo
Instituto Brasileiro da Geografia e Estatística (IBGE) leva em conta
informações de 96,2 mil pessoas, de 435 municípios, sobre saneamento,
densidade de moradores por domicílio, rendimento, escolaridade e razão
de dependência. Além dos estados das moradias, é analisada a presença de
bens duráveis nas residências. Cada pessoa é classificada em algum dos
onze níveis, que variam desde as boas condições até as precárias.
Cenário nacional
Conforme
a análise, a maior proporção de população em áreas urbanas em piores
condições de vida está no Nordeste, com 59,9% da população da região. Em
seguida, o Norte do Brasil acumula 56,3% de pessoas em situação
semelhante. Esta região é também a que apresenta maior proporção de
pessoas em domicílios na situação considerada mais crítica, com
baixíssimas ou precárias condições de vida, representando 35,4% dos
moradores.
No País, 61,9% da população vive em lugares com boas e
médias condições de vida. A parcela representa 58,5 milhões de pessoas,
das 94,6 milhões que vivem em áreas urbanas. Já nas piores situações
somam aproximadamente 36 milhões de brasileiros, o que corresponde a
38,1% do total de cidadãos morando nas cidades.
Nenhum comentário:
Postar um comentário