Prefeituras cearenses vão fechar as portas por um dia para protestar contra a crise que tem atingido diretamente os cofres municipais. A paralisação dos servidores acontece na próxima sexta-feira, 31, e apenas a emergência dos hospitais municipais funcionará normalmente. Para discutir detalhes do movimento, a Associação dos Municípios e Prefeitos do Estado do Ceará (Aprece) reúne-se com representantes das cidades em Assembleia Geral hoje pela manhã.
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O encontro de hoje será de mobilização e decisões importantes. Nele, Carta em Defesa dos Municípios Cearenses será assinada, para ser entregue ao Governador Camilo Santana (PT-CE) e à Confederação Nacional dos Municípios (CNM). O número de municípios que vão participar do protesto também será fechado. Evanildo Simão, presidente interino da Aprece, afirma que 150 já confirmaram e que é espera aderência de 170. Roberto Cláudio (Pros-CE) ainda analisa reivindicações para decidir se Fortaleza estará entre eles.
Com o objetivo de chamar a atenção dos parlamentares, governos estadual e federal e população, o protesto, segundo, Simão é um “grito de socorro” dos prefeitos. O novo pacto federativo está no centro das reivindicações, junto com temas como saúde, educação e seca. Os prefeitos cearenses argumentam que o motivo da crise é a quantidade de programas federais injetados nas cidades, com receitas menores que as despesas, e redução dos recursos, principalmente do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Dificuldade em manter postos de saúde feitos em parceria com os governos estadual e federal e falta de envio de remédios às cidades estiveram entre as principais reclamações.
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