segunda-feira, 27 de julho de 2015

PMDB continuará processos de expulsão dos infiéis
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Depois de punir o vereador Carlos Mesquita por infidelidade partidária, a Comissão de Ética e Disciplina do PMDB do Ceará, dará continuidade nesta semana, aos processos que tratam de novos casos. Os processos foram abertos no ano passado após as eleições majoritárias, uma vez que os envolvidos não apoiaram o candidato ao Governo do Estado derrotado, Eunício Oliveira (PSDB), que também é presidente da sigla. Dentre os acusados estão, a vice-prefeita de Barbalha, Betilde Correia, e os prefeitos de Nova Russas, Gonçalo Diogo, e de Santa Quitéria, Fabiano Mesquita. Eles também podem ser expulsos da legenda.
Segundo o presidente da Comissão de Ética, Marlon Cambraia, todas as denúncias foram entregues à Comissão através da Executiva do PMDB. A partir daí, foram instaurados procedimentos administrativos disciplinares para verificar se os filiados cometeram alguma infração prevista no Código de Ética do partido.
No caso do prefeito de Santa Quitéria, no dia das convenções do PMDB e do Pros, Fabiano Lobo optou por prestigiar o lançamento da candidatura do governador eleito Camilo Santana (PT). Outros peemedebistas também prestigiaram o evento.
O vice-presidente estadual do PMDB, Gaudêncio Lucena, deu detalhes sobre o processo. Segundo ele, as análises de todos os casos notificados já duram mais de sete meses, onde foi dada “direito de defesa e ao amplo contraditório” aos acusados. “Neste momento, usam-se todos os argumentos, mas existem provas das infrações ao partido”, disse em referência às críticas realizadas ao processo aberto pelo PMDB. Segundo o peemedebista, ainda haverá outro processo semelhante a ser julgado. A comissão de ética é formada por cinco membros e cada um ficou responsável pela análise de uma ação para relatar. O partido, porém, também deve buscar na Justiça os respectivos mandatos ocupados pelos filiados, também com o argumento de infidelidade partidária.

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