Nota de Pesar
Dilma lamenta morte de Thomaz Bastos
Agência Brasil | 10h54 | 20.11.2014
O ex-ministro da Justiça faleceu na manhã desta quinta-feira (20)
A presidenta expressou seus sentimentos aos familiares,
amigos, alunos, admiradores do advogado e ex-ministro.
Foto: Ichiro Guerra
“Márcio Thomaz Bastos era um defensor intransigente do direito de defesa e considerava o exercício da advocacia um pilar da sociedade livre”, acrescenta. “Quem teve o privilégio de conviver com ele, como eu tive, conheceu também um amigo espirituoso, de caráter e lealdade ímpares”, destaca.
Dilma lembra ainda que, como ministro da Justiça, Bastos foi responsável por avanços institucionais como a reestruturação que ampliou a autonomia da Polícia Federal, a aprovação da emenda constitucional da reforma do Judiciário e o Estatuto do Desarmamento.
A presidenta expressa seus sentimentos aos familiares, amigos, alunos, admiradores do advogado e ex-ministro.
Thomaz
Bastos morreu no início da manhã desta
quinta-feira (20), aos 79 anos. Ele estava internado no Hospital
Sírio-Libanês, em São Paulo, para tratamento de descompensação de fibrose
pulmonar. Bastos foi ministro durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva, entre os anos 2003 e 2007. Entre as ações à frente da pasta,
destacam-se a aprovação do Estatuto do Desarmamento, em 2003, e a aprovação da
Emenda Constitucional n° 45, conhecida como a reforma do Judiciário, em
2004.
Natural de Cruzeiro, no interior paulista, o ex-ministro formou-se em direito
pela Universidade de São Paulo em 1958, tendo atuado no ramo do direito
criminal. Ele foi um dos redatores do pedido de impeachment do então presidente
Fernando Collor, que governou no período de 1990 a 1992.As informações sobre a trajetória de Bastos constam do site do Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil, da Fundação Getulio Vargas.
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