AINDA ELEVADA
Inflação da RMF é de 4,89% no ano, a menor do País
20.11.2014
No acumulado dos últimos 12 meses, o índice na RMF também teve a menor variação do Brasil: 5,95%
A Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) registrou a menor variação de janeiro a novembro (4,89%) no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), prévia da inflação oficial. A taxa acumulada nos últimos 12 meses na RMF também foi a menor (5,95%), entre as 11 regiões pesquisadas, mesmo índice atingido por Brasília. Os dados foram divulgados, ontem, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na opinião do economista Ênio Leão, vice- presidente do Instituto Brasileiro dos executivos de Finanças no Ceará (Ibef-CE), apesar de os índices da RMF serem os menores, eles ainda são considerados altos. "Nós estamos ficando no limite da meta, há bastante tempo, com grande risco de estourá-la", avalia
Alta em novembro
Já o IPCA-15 de novembro teve aceleração em relação ao mês anterior. Em outubro, o indicador ficou em 0,41% . Neste mês, a inflação quinzenal registrou 0,49%. Assim, a RMF teve a quarta maior alta na prévia da inflação, ficando atrás apenas de Porto Alegre (0,53%), Belém (0,66%), e Goiânia (0,77%). O índice acumulou alta de 5,95% nos últimos 12 meses e 4,89% neste ano na região.
Preços
O maracujá (26,27%), a batata inglesa (20,75%) e o tomate (18,29%) foram os itens que registraram as maiores altas de preços na primeira quinzena de novembro. Tiveram as maiores baixas a cebola (-19,76%), a farinha de mandioca (-8,42%) e o óleo de soja (-4,07%).
Queda nacional
O IPCA-15 nacional, ao contrário do regional, apresentou desaceleração. A taxa de novembro registrou alta de 0,38%, frente a 0,48% do mês de outubro. Nos últimos 12 meses, o IPCA-15 teve acúmulo de 6,42%, abaixo dos 12 meses imediatamente anteriores (6,62%).
Já os preços dos alimentos e bebidas, embora tenham desacelerado, continuam a apresentar o maior peso sobre o índice e foram responsáveis por 0,14% do IPCA-15 do mês, com destaque para as carnes, que subiram 1,90%. Outros produtos também ficaram bem mais caros de um mês para o outro, a exemplo da batata inglesa (13,85%) e do tomate (12,12%).
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