TRE pede força federal para garantir o segundo turno das eleições em Fortaleza e outros municípios
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O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) decidiu, agora há pouco, pedir ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que designe pessoal da Força de Segurança Federal para garantir o segundo turno das eleições em Fortaleza, Maracanaú, Caucaia e outros municipíos da Região Metropolitana de Fortaleza, em razão de afirmações do governador Cid Gomes de que há uma “milícia” na Polícia Militar do Ceará que trabalhou no primeiro turno das eleições em favor da candidatura de Eunício Oliveira ao Governo do Estado.
Antes, porém, os próprios integrantes do Tribunal Regional Eleitoral pediram uma manifesta~ção do governador sobre suas informações em relação à tal “milícia” e das condições da Polícia em garantir a segurança do pleito. Na sessão da próxima quinta-feira, os juízes do TRE examinarão a resposta do governador.
No último domingo, artigo assinado pelo jornalista Edison Silva, na página 14 do Diário do Nordeste, chamava a atenção do TRE cearense para as declarações do governador, dizendo o que segue:
MILÍCIA
O governador Cid Gomes, no último domingo à noite, após encerrada a votação, fez uma afirmação muito séria que merece atenção especial da Justiça Eleitoral. Segundo o governador, uma parte dos integrantes da Polícia Militar do Estado, que chamou de milícia, atuou, no dia da eleição, em defesa do candidato Eunício Oliveira, sob o comando do vereador Capitão Wagner, eleito deputado estadual, no último dia 5. Pelas denúncias, policiais deixaram de cumprir o dever, no exercício da função, ou agiram indisciplinadamente, agredindo a ordem e os ditames legais.
Dito por qualquer outro político, a denúncia poderia até ser levada para o campo da suspeição, ou de ter sido proferida em face de interesse contrariado. Mas pelo governador, a afirmação tem um sentido bastante forte, merecedora de avaliação percuciente da parte dos integrantes da Justiça Eleitoral, responsável pela ordem e lisura do pleito.
Antes, porém, os próprios integrantes do Tribunal Regional Eleitoral pediram uma manifesta~ção do governador sobre suas informações em relação à tal “milícia” e das condições da Polícia em garantir a segurança do pleito. Na sessão da próxima quinta-feira, os juízes do TRE examinarão a resposta do governador.
No último domingo, artigo assinado pelo jornalista Edison Silva, na página 14 do Diário do Nordeste, chamava a atenção do TRE cearense para as declarações do governador, dizendo o que segue:
MILÍCIA
O governador Cid Gomes, no último domingo à noite, após encerrada a votação, fez uma afirmação muito séria que merece atenção especial da Justiça Eleitoral. Segundo o governador, uma parte dos integrantes da Polícia Militar do Estado, que chamou de milícia, atuou, no dia da eleição, em defesa do candidato Eunício Oliveira, sob o comando do vereador Capitão Wagner, eleito deputado estadual, no último dia 5. Pelas denúncias, policiais deixaram de cumprir o dever, no exercício da função, ou agiram indisciplinadamente, agredindo a ordem e os ditames legais.
Dito por qualquer outro político, a denúncia poderia até ser levada para o campo da suspeição, ou de ter sido proferida em face de interesse contrariado. Mas pelo governador, a afirmação tem um sentido bastante forte, merecedora de avaliação percuciente da parte dos integrantes da Justiça Eleitoral, responsável pela ordem e lisura do pleito.
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