terça-feira, 30 de setembro de 2014

NOVO PERFIL DA SOCIEDADE

CE: 2,6% na elite e 23% na classe trabalhadora

30.09.2014

Pelo menos 14,6% da sociedade cearense vivem com limitações no acesso à educação e a oportunidades

Image-0-Artigo-1710462-1
Sociedade está dividida em 11 grupos e 40 segmentos formados em função da renda, geografia, demografia e estilo de vida
FOTO: ALCIDES FREIRE
Trabalhadores com baixa remuneração, ocupando atividades manuais e vivendo em grandes centros urbanos. Assim é descrito o grupo social responsável pela maior parcela da população no Ceará. Chamada de "Massa Trabalhadora Urbana", esta classe detém atualmente 23,6% da camada social cearense, enquanto apenas 2,6% dos habitantes fazem parte da "Elite Brasileira" no Estado. As informações constam do estudo Mosaic Brasil, divulgado pela Serasa Experian, que faz uma avaliação detalhada da sociedade brasileira, com recortes regionais.
De acordo com o levantamento, as pessoas não estão agrupadas genericamente em classes A, B ou C, mas, sim, em 11 grupos e 40 subgrupos (segmentos) formados em função da renda, geografia, demografia, padrões estabelecidos e estilo de vida.
Dentre os estados do Nordeste, o Ceará concentra a terceira maior taxa da população composta pela massa trabalhadora, ficando atrás apenas da Bahia (29,5%) e Pernambuco (25,1%). Enquanto isso, a Paraíba e o Piauí apresentam os menores percentuais, 18,5% e 18,8%, respectivamente.
Outros grupos que compõem o estudo são: Jovens da Periferia, Juventude Trabalhadora Urbana, Experientes Urbanos de Vida Confortável, Adultos Urbanos Estabalecidos, Envelhecendo no Século XXI, Donos de Negócios, Moradores de Áreas Empobrecidas do Sul e Sudeste, Habitantes de Zonas Precárias e Habitantes das Áreas Rurais.
Realidade atual
A definição desses novos segmentos, segundo explicações da superintendente de marketing services da Serasa Experian, Juliana Azuma, se deu por meio do cruzamentos de informações de marketing e consumo com dados cadastrais do Censo, do IBGE, da Pnad e da própria Serasa. Para ela, essas novas definições representam de forma mais fidedigna as necessidades, os comportamentos e os desejos da população, do que as atuais classificações por faixa de renda ou classe social. "As divisões atuais são muito amplas e existe uma série de visões diferentes de mundo dentro delas. Os perfis revelados pelo novo Mosaic Brasil permitem que as instituições agreguem essas informações mais detalhadas aos seus dados internos para que obtenha uma visão segmentada desses consumidores e possam entender de que forma devem endereçar suas ações, produtos e serviços, criando soluções para os diferentes nichos".
Mais ricos

Nenhum comentário:

Postar um comentário