ZONA NORTE
Sobral sedia evento de combate à hanseníase
31.01.2014
Sobral. A cidade sediou semana seu primeiro seminário de sensibilização com as pessoas atingidas pela hanseníase. A programação, que se estendia desde o mês de novembro, culminou com a reunião de mais de 100 participantes em um debate sobre a doença.
O seminário de sensibilização aconteceu na cidade, marcando a continuidade do trabalho de informação da sociedade sobre a doença FOTO: KÁRISON MESQUITA
De acordo com o coordenador do Movimento de Reintegração das pessoas Atingidas pela Hanseníase (Mohan) Jocilânio Neves, foram feitas caminhadas, panfletagens e conscientização sobre o tema durante quase três meses, dentro da sede e em alguns distritos.
Uma das últimas ações foi com a equipe do Posto de Saúde do Novo Recanto, com a equipe de saúde da família para alertar sobre sintomas e tratamento. Juntos, Mohan e Secretaria Municipal de Saúde realizaram uma panfletagem de conscientização sobre a hanseníase com a população do bairro. Segundo Jocilânio, a doença tem um passado triste, de discriminação e isolamento dos doentes, que hoje já não existe e nem é necessário, pois ela pode ser tratada e curada. Na ocasião a gerente da unidade de saúde, Ortuleide, esclareceu sobre a doença infecciosa, que tem evolução crônica e é causada pela Mycobacterium leprae, microorganismo que acomete principalmente a pele e os nervos das extremidades do corpo. "É necessária a mobilização da sociedade, consciência e o empenho de cada um para eliminar a hanseníase", explica.
Os sinais e sintomas mais comuns são manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo; área de pele seca e com falta de suor.
De acordo com a gerente da vigilância epidemiológica do Município, Sandra Flôr, hoje as equipes de Saúde da Família e agentes domiciliares são treinados para identificar os casos de hanseníase na comunidade. De acordo com os dados da gerente, por ano são identificados uma média de 100 novos casos na cidade. Em Sobral, o número de casos de hanseníase continua elevada, apesar dos trabalhos realizados pela Secretaria de Saúde do Município em parceria com o Movimento de Reintegração das pessoas atingidas pela Hanseníase. O Município é considerado hiperendêmico. Em 2012 foram detectados 102 casos novos de hanseníase em Sobral. Em 2012 o coeficiente de detecção do município ficou em 51,5/100.000 habitantes.
O seminário de sensibilização aconteceu na cidade, marcando a continuidade do trabalho de informação da sociedade sobre a doença FOTO: KÁRISON MESQUITA
De acordo com o coordenador do Movimento de Reintegração das pessoas Atingidas pela Hanseníase (Mohan) Jocilânio Neves, foram feitas caminhadas, panfletagens e conscientização sobre o tema durante quase três meses, dentro da sede e em alguns distritos.
Uma das últimas ações foi com a equipe do Posto de Saúde do Novo Recanto, com a equipe de saúde da família para alertar sobre sintomas e tratamento. Juntos, Mohan e Secretaria Municipal de Saúde realizaram uma panfletagem de conscientização sobre a hanseníase com a população do bairro. Segundo Jocilânio, a doença tem um passado triste, de discriminação e isolamento dos doentes, que hoje já não existe e nem é necessário, pois ela pode ser tratada e curada. Na ocasião a gerente da unidade de saúde, Ortuleide, esclareceu sobre a doença infecciosa, que tem evolução crônica e é causada pela Mycobacterium leprae, microorganismo que acomete principalmente a pele e os nervos das extremidades do corpo. "É necessária a mobilização da sociedade, consciência e o empenho de cada um para eliminar a hanseníase", explica.
Os sinais e sintomas mais comuns são manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo; área de pele seca e com falta de suor.
De acordo com a gerente da vigilância epidemiológica do Município, Sandra Flôr, hoje as equipes de Saúde da Família e agentes domiciliares são treinados para identificar os casos de hanseníase na comunidade. De acordo com os dados da gerente, por ano são identificados uma média de 100 novos casos na cidade. Em Sobral, o número de casos de hanseníase continua elevada, apesar dos trabalhos realizados pela Secretaria de Saúde do Município em parceria com o Movimento de Reintegração das pessoas atingidas pela Hanseníase. O Município é considerado hiperendêmico. Em 2012 foram detectados 102 casos novos de hanseníase em Sobral. Em 2012 o coeficiente de detecção do município ficou em 51,5/100.000 habitantes.
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