Fortaleza tem maior recuo da taxa de desemprego entre capitais em 2013
Lia Girão | 12h17 | 29.01.2014
O maior crescimento se deu na Indústria de Transformação
A taxa de desemprego na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) recuou 0,9% em 2013. Em 2012 os dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), comandados pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Fundação Seade) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) registraram 8,9% de taxa de desemprego, contra 8% em 2013. Foto: José Leomar
De acordo com a pesquisa, o resultado de 2013 se deu por conta de reduções das taxas de desemprego aberto - referente a pessoas que só procuraram emprego no último ano - que passou de 6,5% para 6,1%, e também do recuo do chamado "desemprego oculto pelo trabalho precário", que saiu de 1,1% e foi para 0,7%. O desemprego oculto classifica pessoas que procuraram emprego no último ano, mas fizeram os chamados "bicos".
Entre os setores cearenses, o maior crescimento se deu na Indústria de Transformação, que criou 12 mil postos de trabalho. O setor de Comércio, Reparação de Veículos Automotores e Bicicletas e o de Construção foram responsáveis por 9 mil e 8 mil postos de trabalho, respectivamente. O que mais se retraiu foi o setor de Serviços, que eliminou 18 mil postos de trabalho - 11 mil deles somente no de serviços domésticos.
Em 2013, o contingente de assalariados aumentou 0,7%, número decorrente da expansão da oferta de postos de trabalho na iniciativa privada - foram 12 mil novos postos. O emprego público, por sua vez, diminuiu, com menos 5 mil postos de emprego.
No País
A taxa de desemprego teve o comportamento diferente de acordo com a região. Em Fortaleza, Porto Alegre e São Paulo, houve recuo - de 8,9% para 8%, de 7% para 6,4% e de 10,9% para 10,4%, respectivamente. Nas três outras capitais analisadas pela pesquisa, ocorreram avanços: Recife (de 12% para 13%); Salvador (de 17,7% para 18,3%) e Belo Horizonte (de 5,1% para 6,9%).
De acordo com a pesquisa, o resultado de 2013 se deu por conta de reduções das taxas de desemprego aberto - referente a pessoas que só procuraram emprego no último ano - que passou de 6,5% para 6,1%, e também do recuo do chamado "desemprego oculto pelo trabalho precário", que saiu de 1,1% e foi para 0,7%. O desemprego oculto classifica pessoas que procuraram emprego no último ano, mas fizeram os chamados "bicos".
Entre os setores cearenses, o maior crescimento se deu na Indústria de Transformação, que criou 12 mil postos de trabalho. O setor de Comércio, Reparação de Veículos Automotores e Bicicletas e o de Construção foram responsáveis por 9 mil e 8 mil postos de trabalho, respectivamente. O que mais se retraiu foi o setor de Serviços, que eliminou 18 mil postos de trabalho - 11 mil deles somente no de serviços domésticos.
Em 2013, o contingente de assalariados aumentou 0,7%, número decorrente da expansão da oferta de postos de trabalho na iniciativa privada - foram 12 mil novos postos. O emprego público, por sua vez, diminuiu, com menos 5 mil postos de emprego.
No País
A taxa de desemprego teve o comportamento diferente de acordo com a região. Em Fortaleza, Porto Alegre e São Paulo, houve recuo - de 8,9% para 8%, de 7% para 6,4% e de 10,9% para 10,4%, respectivamente. Nas três outras capitais analisadas pela pesquisa, ocorreram avanços: Recife (de 12% para 13%); Salvador (de 17,7% para 18,3%) e Belo Horizonte (de 5,1% para 6,9%).
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