Candidato à Presidência da República pelo Novo, João Amoêdo, defendeu ontem uma menor interferência do Estado como forma do desenvolvimento da economia brasileira. Em passagem por Fortaleza para divulgar as propostas de campanha, ele argumentou que a pobreza é consequência da ingerência estatal nos rumos sociais e econômicos do País.
"O grande problema da pobreza no Brasil é devido à interferência do Estado. O Estado brasileiro tem sido um grande concentrador de renda e vem dificultando que as pessoas consigam empreender."
O candidato chegou ao Ceará fazendo críticas ao ex-presidente Lula. Declarado o candidato mais rico entre os 13 postulantes, Amoêdo argumentou que o discurso adotado pelo petista, de ser oriundo das classes menos abastadas, não funciona, porque hoje o candidato está preso por acusações de corrupção. O patrimônio alto, justifica, é resultado de muito trabalho e sucesso, na iniciativa privada.
Questionado sobre privatizações e o combate à corrupção na relação das empresas privadas com os contratos públicos, Amoêdo afirmou que não haverá indicação política para essas empresas que serão vendidas, como Caixa Econômica e Banco do Brasil, e que por isso não haverá contrapartidas.
"Na medida em que você transfere isso para a iniciativa privada, você diminui o poder dessas pessoas, deixa de ter indicação política e o ente público não vai mais perder dinheiro com isso. Tudo isso vai contribuir para ter menos corrupção. Se existir corrupção, quem paga a conta é o acionista daquela empresa, e não os cidadãos brasileiros", respondeu.
Wagner Mendes
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