Na terceira entrevista do Jornal Nacional, da TV Globo, com os presidenciáveis, Geraldo Alckmin (PSDB) foi questionado sobre a tolerância do partido com tucanos envolvidos em casos de corrupção.
O tucano, que é presidente nacional do PSDB, foi pressionado pelos apresentadores, William Bonner e Renata Meirelles, a responder por que não tomou medidas no âmbito partidário contra o senador Aécio Neves (MG), que é réu no STF por suposta prática de corrupção passiva e obstrução de Justiça no caso da delação da J&F;, e o ex-governador mineiro Eduardo Azeredo, preso pelos crimes de peculato (apropriação indevida de bem) e lavagem de dinheiro no caso do mensalão mineiro.
"Aécio não foi condenado. Ele está sendo investigado. Vai responder para a Justiça. Azeredo já está afastado da política há muito tempo. Vai sair do PSDB. Não precisa nem expulsar".
O âncora William Bonner insistiu no tema e Alckmin respondeu com uma indireta aos petistas que protestam contra a prisão do ex-presidente Lula. "Nós não vamos na porta da penitenciária para contestar justiça. Não transformamos réu em vítima".
O ex-governador defendeu o ex-diretor presidente da Dersa, Laurence Casagrande, que foi preso por suposto superfaturamento nas obras do Rodoanel, e afirmou que seu ex-auxiliar foi "injustiçado".
Agência Estado
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