Cinco dos 35 partidos dominam quase metade da verba do fundo eleitoral. Somados, os recursos de MDB, PT, PSDB, PP e PSB chegam a R$ 882 milhões do total de R$ 1,7 bilhão do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC).
A reserva foi instituída para garantir o financiamento das campanhas depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou em 2015 o fim da doação empresarial.
Partido do candidato à Presidência e empresário João Amoêdo, um dos 13 que concorrem ao Planalto, o Novo terá aporte nacional de R$ 980.691,10.
Dono de uma fortuna de R$ 425 milhões, o patrimônio de Amoêdo é 433 vezes maior do que a verba que o seu partido irá receber.
Contra o financiamento público de campanha, entretanto, Amoêdo já afirmou que abre mão dos recursos. O postulante espera financiar a própria campanha de duas maneiras: 10% do próprio bolso e o restante de doações.
Candidato do PSL, Jair Bolsonaro também já disse que não irá fazer uso da verba do fundo eleitoral. A sigla, porém, deve repassar parte dos R$ 9,2 milhões a que tem direito para reforçar a campanha de concorrentes a vagas no Congresso e também para fortalecer o palanque de Bolsonaro nos estados.
Henrique Araújo
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