quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Após 13 anos, envolvido em assalto ao Banco Central é preso

Adelino Angelim de Souza Neto foi preso nesta terça-feira, 14, no Distrito Federal. O homem foi um dos participantes do furto ao Banco Central em Fortaleza, o maior roubo a banco registrado no Brasil até aquela data, em 2005. O crime completou 13 anos na semana passada. "Amarelo", como é conhecido, estava foragido e deve cumprir 18 anos de prisão e pagar multa de R$ 3 milhões.

O Ministério Público Federal havia denunciado Amarelo por participação no crime em 2006. O ex-flanelinha é acusado de ajudar a lavar o dinheiro roubado dos cofres do Banco comprando carros e imóveis. Desde julho de 2017, Adelino era considerado foragido, quando a 12ª Vara Federal de Fortaleza expediu o seu mandado de prisão.

Ele já havia sido preso pelo mesmo crime em 2006, mas foi beneficiado com liberdade provisória junto com outros quatro envolvidos.

Após denúncia anônima, o homem foi encontrado em sua residência, no Paranoá, bairro de Brasília, onde vivia há 5 anos. Ele estava com a mulher e a filha e não reagiu a prisão. Na casa, pistola de calibre .380 e 12 munições foram apreendidas.

Adelino, que vinha sendo monitorado pela Secretaria de Segurança Pública do DF, foi levado para o Complexo Penitenciário da Papuda.

Em agosto 2005, um grupo conseguiu retirar R$ 164,7 milhões do Banco Central de Fortaleza. Os assaltantes construíram por três meses um túnel que ligava o cofre do banco a uma casa do Centro da Capital. Só depois de dois dias o crime foi descoberto. Alemão, como é conhecido Antônio Jussivam Alves, foi condenado como mandante do crime e cumpre mais de 100 anos de prisão. Além dele, outras dezenas de pessoas foram condenadas por participação no crime.

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