Mais uma vez, o candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, voltou a se explicar acerca de declarações sobre a soltura do ex-presidente Lula, caso se elegesse. "A liberdade do Lula só será restaurada com a restauração do estado de direito democrático que perdemos na esteira de um golpe. Mas não é a liberdade do Lula, é a regularidade do império da lei", afirmou durante convenção estadual do PDT, na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).
Ciro declarou ser prodígio por ter uma afirmação requentada 12 dias após entrevista concedida a repórter no Maranhão. "O resto é intriga. Esses jornalões acham que vão me intrigar porque uma parte do baronato que eles frequentam é hostil ao Lula. E eu sou antagônico ao Lula também. Sou candidato, contra o candidato do PT e tenho sido alvo do PT. Mas eu defendo a verdade", argumentou.
Para o pedetista, o empresário Josué Gomes (PR) foi vítima de uma armadilha por parte dos partidos que integram o "centrão". Josué oficializou ontem desistência de ser vice na chapa do tucano Geraldo Alckmin. "Na medida em que ele foi orientado por Lula a entrar no PR, ele entrou numa armadilha", disse o pedetista, que também sondou o empresário para vice.
Ciro, que até semana passada também esteve próximo de fechar com o "centrão", disse ontem que "jamais" esteve em seus planos estratégicos fazer uma aliança "com essa gente". "Eles que me procuraram, que toparam conversar comigo", disse.
Com agências
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