Paulinho: Copa da Rússia é chance do Brasil "reverter o que fez" em2014

O volante Paulinho afirmou que a Copa do Mundo da Rússia, que começa a ser disputada hoje, é uma chance para o Brasil “reverter o que fez” há quatro anos. 

O volante do Barcelona, que na fatídica semifinal de 2014 perdida por 7 a 1 para os alemães, no Mineirão, entrou em campo no segundo tempo, minimiza o trauma ao dizer que, sob o comando de Tite, a seleção brasileira “deixou o passado de lado”. Agora, na Copa da Rússia, o Brasil, apontado por Paulinho como favorito ao título ao lado de Alemanha, França, Bélgica, Espanha e Argentina, terá a chance de superar aquele fracasso. “O futebol é bom porque dá oportunidades muito rápido para você reverter o que fez”. 

Um dos pilares da atual seleção, ele sabe que sua característica de chegada no ataque fica mais limitada com Philippe Coutinho no time titular. Mas não reclama. “Ele (Tite) me pediu para organizar mais e liberar mais o Coutinho, que tem uma qualidade impressionante. O que mais quero fazer é ajudar, não vejo problema algum”. 

A naturalidade com que Paulinho fala do esquema tático do Brasil está diretamente relacionada à lealdade que tem a Tite, que bateu de frente com a opinião pública quando voltou a convocar o jogador. O volante, que na época jogava na China, ainda sofria com o estigma do 7 a 1. “Quando saí do Tottenham para a China eu sabia que ia me distanciar (da seleção). Depois que o professor Tite assumiu, não é que passei a trabalhar mais. Resgatei minha confiança, consegui manter um ótimo nível e retornar à seleção”. 

Paulinho tem lugar cativo entre os titulares do Brasil, mas o plano de resguardar a formação tática foi furado ontem, em Sochi. A comissão só libera para a imprensa os 20 minutos finais do treinamento. Mas, um dos convidados ao treino da tarde (no horário local) publicou vídeos nas redes sociais, revelando o desenho esboçado para a estreia contra a Suíça, domingo: Alisson; Danilo, Thiago Alves, Miranda e Marcelo; Casemiro, Paulinho e Coutinho; Willian, Gabriel Jesus e Neymar. 

A possibilidade de a privacidade do treino ser frustrada já era real antes mesmo do início da atividade, quando foi possível ver pessoas circulando pelas sacadas de apartamentos localizados ao lado do campo. (das agências)