Carlos Lupi, presidente do PDT, fez o convite do evento pelo Facebook. No vídeo, ele destaca a “competência” e a “vida limpa” de Ciro. Quem deve participar do evento é o governador Camilo Santana (PT), que está em Brasília desde ontem cumprindo agenda institucional. O petista prefere não deixar claro se apoiará Ciro ou o ex-presidente Lula ao cargo.
Enquanto Ciro tem caminho livre dentro do partido, a candidatura de Maia ainda não é garantida. Ela depende, ainda, de articulações dentro e fora do DEM e de pesquisas com resultados mais favoráveis. Por enquanto, seu nome ainda é pouco considerado pelos eleitores.
A principal estratégia do deputado tem sido atacar o governador de São Paulo, o tucano Geraldo Alckmin, para minar possibilidade de acordo entre o DEM e o PSDB, o que inviabilizaria sua candidatura. “Ele (Alckmin) é um bom governador, mas a rejeição do PSDB hoje é maior que a do PT, e isso está contaminando a imagem do pré-candidato tucano. Tenho muitas dúvidas sobre a vitória do PSDB nas eleições”, afirmou Maia em entrevista ontem a uma rádio.
O prefeito de Salvador, ACM Neto, que assume a presidência do DEM na convenção, defende o nome de Maia. Ele defende que o deputado “não será candidato do governo como não será candidato da oposição, (...) mas o candidato do Democratas”. Fala fortalece possível candidatura de Maia e revela estratégia do partido de descolar-se do governo do presidente Michel Temer (MDB).
No evento de hoje, o DEM vai divulgar manifesto que elenca prioridades nas áreas econômica e social. O documento não cita reforma da Previdência, uma das bandeiras de Maia durante mandato à frente da Câmara.
O deputado cearense Danilo Forte, recém-filiado ao DEM, afirma que dentro da sigla há sentimento majoritário de busca de um candidato “equilibrado, capaz de criar consensos políticos, governabilidade sem cooptação e que tenha um programa claro de governo”. Seria um “candidato de centro”, resume. E Rodrigo Maia pode, na sua avaliação, ser esse nome.
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