O ataque sofrido pelo universitário, na última quinta-feira, 18, levantou o debate sobre a existência de grupos de skinheads em Fortaleza. Para o MPE, as investigações têm como base também repetidas postagens em redes sociais fazendo apologia ao atissemitismo, discriminação e preconceito étnico e sexual. Todos considerados crimes de ódio.
Em sua rede social, o universitário descreveu que foi cercado e recebeu socos. “Enquanto eles me batiam, só ouvia algo relacionado a ser um viadinho e um preto imundo”, detalhava.
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O posicionamento dos órgãos de segurança foi divulgado após outra
agressão, dessa vez contra três componentes do grupo “Carecas do
Brasil”. No sábado, 20, durante entrevista ao O POVO,
quatro homens os surpreenderam atirando pedras. O grupo justificou que a
agressão que teria ocorrido na quinta-feira, 18, na Praça da
Gentilândia, teria sido um empurrão. Informação foi negada pelo
universitário, que contou em redes sociais a violência sofrida.
Ontem, na Praça da Gentilândia, o chão, que havia sido palco de
intolerância na quinta-feira, 18, ganhou tinta, palavras e frases em
busca de igualdade. Feminismo, justiça e posicionamentos culturais e
históricos contra o fascismo eram os principais escritos. Além de
palavrões. Durante a mobilização, apesar do aparente objetivo comum, dois grupos estavam separados. E se ouvia provocações ecoando no meio da Praça. No início da noite, quatro policiais abordaram um dos grupos e com ele encontraram canivetes, correntes e estilingues com bilas.
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