O público presente no último dia do Festival Halleluya 2017, no Condomínio Espiritual Uirapuru, no Castelão, era diversificado. A maioria das pessoas presentes no encerramento do evento era composta por jovens. Mas, homens e mulheres de todas as idades tinham, no olhar, nos gestos de louvor e de agradecimento, a empolgação e atitude de quem tinha começado a vida há, no máximo, 20 anos.
Era o caso do casal Rosane Menezes, 29, dona de casa, e César Maurício, 29, assistente administrativo. Os dois viajaram 870 quilômetros da cidade de Guaranhuns, em Pernambuco, para Fortaleza com o filho Isaac, de seis meses, com objetivo de participar do festival.
Eles armaram barraca para deixar mais confortável a criança e, entre um cochilo ou outro do menino, cantavam e vibravam. “O momento das adorações é lindo demais. É a primeira vez que a gente vem, mas vamos voltar agora todos os anos”, garante César.
A missa foi presidida pelo arcebispo auxiliar de Fortaleza, dom Rosalvo Cordeiro de Lima. Na homilia (explicação à leitura bíblica do Evangelho), dom Rosalvo destacou que separar o joio do trigo, o bem do mal, é um exercício para todo cristão. “Nós temos de tomar isso como dever diário para a santidade”, pregou.
O Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce) contabilizou, até a noite de sábado, 22, 715 bolsas de sangue doadas nos quatro primeiros dias do evento, desde a quarta-feira. O balanço do domingo só será divulgado hoje.
A estudante de Nutrição Karina Sousa, 20, participa do quarto Halleluya, mas era a primeira vez que fazia parte do “ato de amor”, como ela diz, que é a doação de sangue. “Muita gente precisa e não me custa nada”, partilha. (Angélica Feitosa)
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