Diversas categorias que atendem a população de Fortaleza decidiram aderir ao movimento de greve geral convocado por todo o País para hoje, dia 30. Na Capital, manifestações estão marcadas para as 9 horas na Praça Clóvis Beviláqua - conhecida como Praça da Bandeira -, no Centro. Atos também devem acontecer em várias outras cidades do País, como Rio e São Paulo..
As mobilizações ocorrem em protesto às reformas trabalhista e da Previdência, em tramitação no Congresso Nacional. Algumas entidades e centrais sindicais, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), cobram ainda saída do presidente Michel Temer (PMDB) e realização de novas eleições diretas.
“Só o povo na rua pode parar essas reformas, derrubar Temer e garantir que os trabalhadores e a população elejam um novo governo e um novo Congresso”, diz carta aberta do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário do Ceará (Sintro-CE). A entidade afirma que a categoria irá paralisar atividades nesta sexta, mantendo uma parcela de atendimento à população.
Instituições de ensino
Nas redes sociais, dirigentes dos sindicatos dos servidores e docentes do Instituto Federal do Ceará (IFCE) e da Universidade Federal do Ceará (UFC) também estão convocando categorias para cruzarem os braços na sexta. A suspensão de aulas, no entanto, ficará a cargo de cada professor.
Nas escolas das redes públicas de Fortaleza e do Estado, tendência também é de paralisação pelo menos durante a manhã. Segundo a presidente do sindicato dos professores da rede estadual (Sindiute), Gardênia Baima, a categoria tem demonstrado “adesão massiva” ao movimento desta sexta durante visita da entidade a escolas.
Também está prevista paralisação dos serviços bancários, construção civil, setor dos gráficos e comércio.
É o segundo movimento de greve geral promovido por centrais neste ano. O primeiro ocorreu no dia do trabalho, 1º de maio.
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