A lei 220/2015 é de autoria do deputado Bruno Pedrosa (PP), elaborada a partir de conversas com o humorista Lailtinho Brega — que também preside a Associação dos Humoristas do Ceará. Em audiência pública, em junho de 2016, viu-se a necessidade de discutir melhorias para profissionais do riso.
Para Lailtinho, o momento é, sobretudo, de rever os conceitos em relação à classe. “O humor precisa de uma renovação. (...) A importância dessa lei é que, a partir dela, venham mais projetos, workshops, escolas de humor etc. Com isso, o humor passa a ser serviço, entende? Que a Secult o veja como um elemento cultural, assim como a dança e o teatro”.
Para Fabiano dos Santos Piúba, titular da Secretaria da Cultura do Estado (Secult), a lei tem vertente prática, a partir da viabilização de políticas públicas. “Em 2016, já tivemos o Fórum Cearense do Humor, também tivemos a retomada de um Edital do Humor (inserido no Edital de Incentivo às Artes) e teremos a volta do projeto Terça de Graça”, diz.
TERESA MONTEIRO
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