O Facebook admitiu pela primeira vez, em um relatório lançado nesta quinta-feira, 27, que diversas notícias falsas publicadas na rede social foram feitas por agentes civis ou governos.
No documento, a rede social de Mark Zuckerberg destacou que contas falsas foram criadas para difundir informações roubadas de e-mails ou que foram simplesmente inventadas, mesmo que a empresa considera que o número dessas ações foi "estatisticamente muito pequeno".
Em outro ponto, o site ressalta que nenhuma conta de usuário foi roubada para esse fim.
O relatório quer servir como um "guia" sobre as políticas que a rede social adotará contra esse tipo de crime e as classificações das "fake news" e suas motivações. O texto ainda informa o que está fazendo para combater esse tipo de "fenômeno complexo" que define como uma "operação de informações".
Uma parte do documento ainda destaca um estudo de caso sobre as eleições norte-americanas de 2016, quando a rede social foi acusada de ajudar na vitória de Donald Trump porque não controlou a quantidade de informações falsas que circularam sobre sua rival, a democrata Hillary Clinton.
Desde que as acusações surgiram, Zuckerberg sempre negou a influência da rede social no resultado do pleito. No entanto, o documento mostra que o Facebook realmente detectou o uso fraudulento na rede.
A plataforma ainda ressaltou que já toma diversas ações para combater as "fake news" tanto nos Estados Unidos como em outros países. Na França, por exemplo, onde ocorrem eleições presidenciais neste mês, foram removidas mais de 30 mil contas falsas.
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