Em nota, a estatal explica que, ao longo do mês de março, o mercado internacional de derivados registrou níveis de volatilidade elevados, notadamente a gasolina, em razão das mudanças de especificação do produto no hemisfério norte, necessária em função do fim do inverno.
Segundo a empresa, houve na primeira metade do mês uma queda expressiva nos mercados europeus, revertida por altas seguidas nas semanas finais. "Em decorrência, quando considerada somente nas posições de início e fim de mês, essa componente teve variação inexpressiva", afirma.
A estatal informa ainda que a decisão também reflete o efeito combinado de desvalorização do real e aumento no valor dos fretes marítimos, além de ajustes na competitividade da Petrobras no mercado interno.
"A Petrobras reafirma sua política de revisão de preços pelos menos uma vez por mês", ressalta. Segundo a empresa, os novos preços continuam com uma margem positiva em relação à paridade internacional, conforme princípio da política anunciada, e estão alinhados com os objetivos do plano de negócios 2017/2021.
A petroleira lembra ainda que, como a lei brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, as revisões feitas pela Petrobras nas refinarias podem ou não se refletir no preço final ao consumidor. "Isso depende de repasses feitos por outros integrantes da cadeia de combustíveis, especialmente distribuidoras e postos revendedores", afirma.
Segundo a empresa, o efeito da manutenção de preços nas refinarias é neutro para o consumidor final, desde que não haja alterações nas demais parcelas que compõem o preço.
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