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O responsável pela morte de 12 pessoas durante uma comemoração de Réveillon carregava consigo dez artefatos aparentemente explosivos. Sidnei Ramis de Araújo, 46 anos, invadiu uma casa no Jardim Aurélia, em Campinas, interior de São Paulo, com os artefatos, um canivete e uma pistola nove milímetros. Foi com a arma que Sidnei matou a ex-mulher, Isamara Filier, 41 anos, o filho que tinham, João Victor, 8 anos, e outras dez pessoas que participavam da festa. Após o ataque, o atirador se matou.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSPSP), o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), da Polícia Militar, foi acionado e levou os artefatos para análise. Outras três pessoas foram feridas e estão internadas - cada uma em um hospital da região. A polícia está investigando as motivações da ação criminosa. Uma carta supostamente escrita por Sidnei e com detalhes do crime também foi encontrada.
De acordo com uma testemunha que estava na festa no momento do ataque, Sidnei pulou o muro, entrou na casa por volta da meia noite de sábado, 31 de dezembro, e disparou contra os presentes. Essa mesma testemunha, ao ouvir os primeiros disparos, pensou tratar-se de fogos de artifício. Mas viu um tio cair no chão e percebeu o que ocorria. Em seguida, correu para o banheiro, ligou para a polícia e para unidades de resgate.
Vizinhos da residência também confundiram o barulho dos disparos com fogos de artifício. Entre as vítimas estão o irmão de Isamara - Rafael Filier, 33 anos - amigos e outros parentes. A dona da casa onde ocorreu o crime, Liliane Ferreira Donato, 44 anos, também morreu.
O caso foi registrado no 4º Distrito Policial de Campinas como homicídio consumado e pensado, além de suicídio. As investigações, no entanto, serão feitas pelo 3º Distrito Policial, por ser responsável pela área onde o crime ocorreu. Além das armas de Sidnei, seu carro, um gravador e um telefone celular foram apreendidos pela polícia.
O atirador era funcionário do Centro Nacional de Pesquisa em Energias e Materiais (Cnpem), órgão responsável por reunir laboratórios de estudos e inovação do Governo Federal. Em nota, o centro lamentou o ocorrido e informou que está em contato com os familiares de Sidnei para prestar auxílio. (das agências)
Números
13 pessoas morreram durante o atentado, incluindo o atirador e as vítimas
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