Tanto a presidência da Câmara, quanto à presidência do Senado, principais alvos dos protestos, publicaram notas em que apoiam o caráter democrático das manifestações.
Apesar da força das manifestações, em Brasília, Michel Temer foi poupado. Ao redor do País, foram registradas poucas faixas contra o presidente da República, apesar de o Palácio do Planalto ter receio de que a onda de protestos se vire contra Temer, como mostrou O Estado na edição deste domingo.
Amedrontado pelas manifestações sociais, Temer, que até então não iria ao velório coletivo das vítimas do acidente aéreo do time de futebol Chapecoense ontem, decidiu, de última hora, participar do evento em Chapecó, Santa Catarina. Entretanto, preferiu não fazer qualquer pronunciamento.
Milhares de brasileiros foram às ruas neste domingo, 4, protestar contra a corrupção e demonstrar apoio à Operação Lava Jato e ao pacote anticorrupção na sua forma original, como foi sugerido pelo Ministério Público. Os protestos se revelaram muito focados na classe política, especialmente contra parlamentares, sendo o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o principal alvo das reclamações.
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