Marcelo Segurado chegou ao Ceará sem medir palavras. Ciente de que o clube viveu um ano recheado de decepções em todas as competições que disputou, o novo gerente de futebol mostrou como cartão de visita em sua apresentação um discurso que exalta a confiança ao afirmar que “em 2017, mudaremos a história deste clube".
Começando pelo Estadual, onde o time foi mal este ano, terminando em 5° lugar. "Eu garanto: nós estaremos na final do Campeonato Cearense. Não tô prometendo o título. Tô prometendo que a gente vai chegar, porque o trabalho vai ser feito para isso. E vamos trabalhar muito para o acesso. E depois, devagarzinho, a gente vai pensando mais alto", afirmou Segurado, que chega ao Vovô com uma experiência de oito anos no Goiás, onde alternou entre diretor de futebol amador, superintendente e executivo de futebol.
Sobre contratações, foi enfático ao dizer que o time "não pode errar" nos nomes para 2017, destacando que eles passarão por uma análise "bem criteriosa" até o acerto. “Jogador tem que vir para cá buscar o seu êxito individual, mas entendendo que o coletivo vem antes do individual. O perfil dos atletas é que o que se encaixe no lado técnico, no nosso aspecto financeiro e bom lado profissional", comentou Segurado, que disse já conhecer de "longo tempo" o novo treinador do Ceará, Gilmar Dal Pozzo, que será apresentado hoje, em Porangabuçu.
CONTRATAÇÕES
Logo após a apresentação de Segurado, o presidente do Ceará, Robinson de Castro, traçou um balanço da montagem do elenco para 2017.
O dirigente informou que já acertou quatro contratações, sendo dois zagueiros, um lateral direito e um esquerdo. Porém, não revelou nomes. Dos atletas em fim de contrato, bancou a permanência do meia Felipe Menezes e disse que negocia a renovação com o atacante Lelê e um novo contrato para Rafael Costa. “Com mercado bem aberto”, Wescley não deve seguir no clube em 2017.
Por outro lado, quem sentará à mesa para discutir retorno ao Vovô é o atacante Magno Alves, que está se desligando do Fluminense. “Há interesse nele? Sim, há. O empresário dele nos disse que ele quer voltar. Mas nós temos limitações e precisamos conversar”, pontuou, adiantando que o atleta precisa seguir à risca a realidade financeira do Ceará para 2017.
Robinson também adiantou que alguns atletas da base, como Robinho e Sanchez, devem ser emprestados. Buiú, Caio César e Piauí têm futuro indefinido.
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