quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Hospitais universitários fazem mutirões de cirurgias e exames



Desde os três anos idade, o pequeno Davi sofre com crises de garganta frequentes. O menino de cinco anos permanece doente por até um mês, conta a mãe, Nayane Soares, 26. Ontem, após um ano na fila de espera do Sistema Único de Saúde (SUS), a cirurgia de retirada das amígdalas finalmente foi realizada. A ação ocorreu no Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC) e na Maternidade-Escola Assis Chateaubriand (Meac) durante o 1º Mutirão Nacional da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

A iniciativa ocorreu em 39 hospitais universitários federais no Brasil geridos pela Ebserh. “O objetivo do mutirão não é um impacto brutal na filas de espera, mas mostrar que o hospital está disposto a sentar junto com os órgãos para desenhar um novo modelo para melhorar essas filas”, considera André Alencar Araripe, chefe do Serviço de Otorrinolaringologia do (HUWC).

Ele explica que as filas variam de acordo com a patologia. O atendimento é definido a partir da ordem do encaminhamento feito pelo SUS.

No HUWC, durante o mutirão, foram realizadas oito cirurgias de amígdala e adenóide em crianças e quatro cirurgias de desvio do septo nasal em adultos. Mesmo após o reforço, o número de pacientes na fila de espera para cada especialidade é de 276 e 41, respectivamente.

Na Meac, 243 pacientes fizeram exames de ultrassonografias mamária, obstétrica e transvaginal. A ação possibilitou que Maria Iraneide Oliveira, 24, fizesse o primeiro ultrassom na gestação do quarto filho. O sorriso abriu ao saber que estava tudo bem. “Eu estava há dois meses esperando pelo exame, soube agora que estou com 19 semanas”, disse. (Ana Rute Ramires/Especial para O POVO)

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