O levantamento mostra que o porcentual de pessoas que declarou ter comprado algum produto pirata aumentou de 28% no ano passado para 32% em 2016. Apesar da piora, o índice de aquisição desses bens ainda está abaixo da média histórica (de 40%) e distante do ápice registrado em 2011 (de 52%).
A principal motivação foi o preço mais baixo, citada por 96% dos entrevistados. No entanto, cerca de um terço dos compradores não ficou satisfeita com a aquisição: 35% declararam ter se arrependido de fazer a compra.
Entre os que tiveram uma experiência negativa com o produto pirata, 92% deles se queixaram da falta de qualidade do item, enquanto que outros 16% lembraram da ausência de garantia do bem adquirido. Outros 4% se disseram desapontados por terem descoberto que o produto era roubado.
Os DVDs lideram o ranking dos produtos piratas mais consumidos (lembrados por 62% dos consumidores), seguidos por CDs (56%), roupas (14%), calçados, bolsas ou tênis (10%), brinquedos (10%), óculos (8%), equipamentos eletrônicos (7%) e relógios (6%), entre outros.
Segundo a Fecomércio-RJ, não há diferenças regionais significativas no consumo de produtos piratas. A região Norte teve 38% da população confirmando aquisição de bens piratas, seguida por Centro-Oeste (37%), Sul (32%), Sudeste (32%) e Nordeste (28%).
A pesquisa foi realizada com 1.200 entrevistados, no período de 30 de julho a 9 de agosto de 2016, em 72 municípios brasileiros, incluindo Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Vitória, Florianópolis, Salvador, Recife. A série histórica do levantamento teve início no ano de 2006.
Nenhum comentário:
Postar um comentário