O notável Geddel Vieira Lima, figura que o saudoso Itamar Franco classificava de “percevejo de gabinete”, “vendedor de sigla” e “anãozinho do Orçamento”, durou pouco mais de seis meses no cargo de articulador político da Presidência da República de Michel Temer.
Geddel já soube ser mais longevo nos cargos que lhe presentearam. Lula presidente conviveu em plena harmonia com o baiano como ministro da Integração no período de 2007 a 2010. Foi quase um mandato inteirinho, entre outras grandes obras, cuidando da bilionária Transposição.
Só saiu para disputar e perder a eleição para o Governo da Bahia, em 2010.
Mas, Geddelzinho não é de ficar na chuva. Sob Dilma Rousseff voltou para o bem bom como, creiam!, vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica.
Geddel só deixou a boquinha quando bem quis. Tanto que, em 2013, deu uma tuitada pedindo que Dilma o exonerasse. O baiano já sentira o cheiro de queimado e caiu fora.
Nenhum comentário:
Postar um comentário