A pesquisa do IBGE trouxe ainda outros cenários dos registros civis realizados no Brasil. Entre os números que indicam mudanças de comportamento, pode-se destacar o aumento considerável de guardas compartilhadas de filhos. No Ceará, em 2014, após o divórcio, em 471 casos as crianças e adolescentes tinham guarda dividida entre mãe e pai. Esse número passa para 817 no ano seguinte. O aumento é registrado também em Fortaleza, passando de 121 para 333 casos de guarda compartilhada.
Os dados confirmam uma tendência brasileira que exibe uma maternidade mais tardia. Em 2011, 27,5% das mães tinham entre 20 e 24 anos e, em 2015, esse percentual era de 25,6%. Já na faixa etária entre 30 e 34 anos, o percentual entre o total de mulheres que têm filhos passou de 17% para 18,6% no período.
Se considerarmos os divórcios extrajudiciais cearenses, o aumento registrado entre 2014 e 2015 foi de 12.060 para 13 mil.
Os óbitos no Ceará, há dois anos, totalizaram 52.695. Destes, 44.953 foram por causa natural, sendo 53% de homens e 47% de mulheres. Já em relação às mortes violentas, que incluem acidentes de trânsito, afogamento, suicídios, homicídios e quedas acidentais, a prevalência maior é entre o sexo masculino.
De um total de 5.597 óbitos, 87% são de homens (4.883), enquanto 14% são de mulheres (714). O estudo do IBGE considerou dados entre os anos de 2005 e 2015. (Sara Oliveira)
Números
817 guardas compartilhadas foram registradas no Ceará em 2015
Nenhum comentário:
Postar um comentário