quarta-feira, 30 de novembro de 2016

#forçachape

É sobre futebol. E sobre todas as outras coisas. O acidente com o avião da LaMia, que levava a equipe da Chapecoense a Medellín, na Colômbia, para iniciar a disputa da final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional, é a maior tragédia do futebol brasileiro. Morreram 71 pessoas, sendo 19 jogadores do clube de Santa Catarina.
Ambições profissionais e conquistas pessoais de 64 profissionais ligados ao futebol — além de sete tripulantes —, se desfizeram a caminho da realização de um sonho. Estarrecedor para quem via a Chapecoense cumprir a melhor temporada de sua história e tão perto de chegar a um patamar mais alto. Brutal para uma torcida que se despede daqueles que se registraram como heróis na noite da última quarta-feira, 23, quando uma atuação firme do time e uma defesa milagrosa do goleiro Danilo — resgatado com vida que morreu no hospital — levaram o time à final, à viagem trágica.

O choque das perdas paralisou o futebol nacional: a final da Copa do Brasil e a derradeira rodada do Brasileirão foram adiadas para a próxima semana. E os clubes pedem à CBF medidas de suporte à Chapecoense.

No cenário local, o Fortaleza remarcou para hoje a apresentação de Cesar Sampaio como Executivo de Futebol e Ceará adiou a apresentação do técnico Gilmar Dal Pozzo, responsável por levar a Chape da Série C à A.

O lamento ecoou pelo mundo, chegou aos principais clubes da Europa, à NBA, artistas, governos. O Atlético Nacional prefere ceder o título sul-americano à equipe catarinense.

As aflições do dia 29 de novembro entraram para a história das tragédias. Da aviação, do esporte, da imprensa brasileira. Aos seis sobreviventes, ainda em situação grave, a ciência de que será preciso recompor o existir. E só coragem e solidariedade farão todos seguirem adiante.

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