quarta-feira, 27 de abril de 2016

Plano econômico de Temer divide sindicatos e será alvo de protestos

Criado na busca por maior aceitação do mercado, plano de medidas econômicas proposto para um eventual governo Michel Temer (PMDB) pode acabar gerando outro problema ao vice-presidente. Repleta de pontos polêmicos, a “Ponte para o Futuro” divide centrais sindicais e será alvo de protestos por todo País no próximo domingo, 1º, Dia do Trabalhador.
Proposto em outubro passado como aceno ao setor produtivo, o documento reúne uma série de questões criticadas pelo movimento sindical – como o fim das indexações de benefícios previdenciários com o reajuste do salário mínimo e aumento da idade para aposentadoria. Maior central sindical do País, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) já convocou protestos contra o plano.

“É a tentativa da direita de retornar ao poder para flexibilizar as leis trabalhistas e desconstruir tudo”, disse um dos coordenadores da Frente Brasil Popular, Douglas Izzo. No Ceará, a CUT prevê protesto às 9 horas do domingo no Pirambu, em ato que seguirá para o Cuca da Barra do Ceará. “O embate será nas ruas, na combatividade, na denúncia”, diz De Assis Diniz, presidente do PT do Estado.

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