Poucos dias após o PMDB anunciar desembarque do governo Dilma Rousseff, diretoria do Banco do Nordeste (BNB) indicada pela sigla já sofreu sua 1ª baixa. Em edição do Diário Oficial da União da última semana, foi confirmada a nomeação de Joaquim Cruz na Diretoria de Negócios do órgão. Para hoje, está marcada reunião que pode reconfigurar a gestão de Marcos Holanda - mantido até agora na presidência do banco.
Com orçamento bilionário, o BNB é um dos cargos do segundo escalão mais cobiçados no Nordeste. Até a última semana, a maior parte da diretoria era ligada ao PMDB, sendo o presidente Marcos Holanda indicado do senador Eunício Oliveira (PMDB).
Segundo o presidente do PP no Ceará, Padre Zé Linhares, no entanto, essa realidade está prestes a mudar. “Após essa saída do PMDB, o Guimarães (José, líder do governo na Câmara dos Deputados) me telefonou e disse que é certo que esses espaços ficam no Ceará entre o PP e o PDT”.
Ele destaca, no entanto, que a escolha tem que ser feita “com calma”. “O BNB precisa de perfil técnico, então a escolha deve ser cuidadosa, com reunião. Então ficou acertado que segunda-feira (hoje) seria um bom dia para isso, talvez com Cid e Ciro Gomes presentes, e os líderes dos partidos”.
Especulações
Desde a última sexta-feira, circulam nomes que estariam cotados para o órgão. Um deles seria o de um executivo do Bradesco para a Diretoria de Desenvolvimento do órgão. Já Eliane Brasil estaria cotada para a Diretoria de Administração e Tecnologia da Informação do órgão.
Único que teve sinalização oficial, Joaquim Cruz seria indicação do PP cearense. Na última quinta-feira, 31, edição extra do D.O.U. trouxe ato do ministro Nelson Barbosa (Fazenda) confirmando sua nomeação. Padre Zé não confirma ter indicado Cruz, mas destaca ter “ótimo relacionamento” com ele.
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