quinta-feira, 14 de abril de 2016

Ações contra empresas de telefonia móvel são registradas

Uma ameaça de bomba no prédio onde funciona empresa que presta serviço à operadora Oi, em Fortaleza, e um ataque contra a sala de manutenção de uma antena de telefonia, no Boqueirão, em Caucaia, na Região Metropolitana, foram registrados ontem. Já à noite, uma antena no bairro Granja Portugal foi incendiada, na esquina da rua Bragança com a rua Teodoro de Castro.
O POVO apurou que a ameaça de bomba no prédio, na avenida Borges de Melo, foi denunciada por suposta funcionária da empresa Contax à Coordenadoria Integrada de Operações (Ciops). “Ela dizia que estava no banheiro e ouviu uma pessoa falando ao telefone que a carga estava pronta e montada no terceiro piso”, disse fonte que pediu para não ser identificada.
A ação policial começou às 14h30min, por cerca de 20 policiais militares do Batalhão de Policiamento de Choque (BPChoque). Cães farejadores também atuaram no local. A varredura nos três andares terminou por volta das 19h30min. Nenhum material explosivo foi achado.
Uma funcionária relatou que houve correria quando a Polícia avisou sobre a ameaça de bomba. Em nota, a empresa informou que tomou conhecimento da suspeita após a chegada da Polícia.
Em Caucaia, criminosos picharam a parede da sala de manutenção de empresa de telefonia. “Essa ação é uma represália a (sic) instalação de bloqueadores de celulares nos presídios. Estamos só começando”, dizia a mensagem, acompanhada das siglas FDN, CV e PJL, que significariam Família do Norte, Comando Vermelho e Paz, Justiça e Liberdade (esta última seria lema do Primeiro Comando da Capital, o PCC).
O projeto para bloqueio de celulares nos presídios foi apresentado pelo governador Camilo Santana (PT) e aprovado pela Assembleia no dia 11 de março. Com a lei, as operadoras serão responsáveis por bloquear o sinal.

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