O secretário da Fazenda, Mauro Filho, apresentou a planilha financeira das contas do Governo do Estado do Ceará, ontem na Assembleia Legislativa. O ano de 2015 foi de alerta para manter o controle. Ao que parece, com êxito, pelo menos, se comparado com boa parte das unidades da federação. Em alguns casos, nem conseguem pagar seu funcionalismo. O Ceará está conseguindo, a duras penas diante do corte de R$ 400 milhões.
Mauro Filho anunciou que vai aumentar o endividamento do Estado este ano, que, de acordo com ele, tem margem para aproveitar os limites previstos em lei. Se parece contraditório com um endividamento que cresceu R$ 3,4 bilhões em 2015, ele explica. “A dívida subiu pelas novas operações e R$ 1,6 bilhão pela variação cambial”.
Conforme defende, o Estado tem margem pra passar dos aproximados R$ 8 bilhões para R$ 11 bilhões. Para investimentos, geração de emprego, renda e arrecadação.
Para amortizar essas dívidas, há uma estratégia que já está em fase de execução, embora a União ainda não tenha liberado. O secretário quer contrair um empréstimo no exterior, com juros de cerca de 9% ao ano, em detrimento dos 20% ao ano, se for interno.
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