terça-feira, 1 de março de 2016

Alunos da UFC desenvolvem projeto para combater larvas do Aedes Aegypti

Alunos do curso de Biotecnologia da Universidade Federal do Ceará (UFC) desenvolveram umprojeto competitivo, cujo intuito écombater a larvas e a consequente proliferação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. 

Os onze alunos agora unem esforços para participar do iGEM 2016 (International Genetically Engineered Machine), concurso internacional de biologia sintética, realizado anualmente em Boston, nos Estados Unidos.

Conforme a estudante Ana Caroline Xavier, 22, o grupo já conta com uma estrutura pronta para desenvolver o projeto, que consiste na alteração do DNA de microalgas, produtoras das proteínas Cry, tóxicas ao mosquito.   

Conforme a aluna, este tipo de proteína é amplamente utilizado na indústria e citada em diversos estudos como sendo uma substância tóxica, porém não prejudicial ao ser humano. 
"A gente escolheu uma espécie de microalga por ser mais inovador e por existir em nosso litoral. A microalga fica dentro de uma cápsula num tanque de água e vai produzir a proteína em quantidade", explica Ana Caroline.    

Os estudantes têm expectativa de se inscreverem na competição até o fim do mês de março. A inscrição da equipe, no entanto, exige o pagamento de US$ 4.500. Além disso, é necessário pagar o valor da inscrição individual (US$ 600) daqueles que forem apresentar o projeto em Boston.

"Estamos tentando levar a equipe inteira, mas podem ir só dois", afirma a estudante. Além dela, integram o grupo Marcus Rafael, Beatriz Chaves, Fabrícia Diniz, Jorge Neto, Larissa Queiroz, Danilo Vasconcelos, Wallady Barroso, Renato Marques, todos do curso de Biotecnologia da UFC; Daniel Carlos, aluno de Sistemas e Mídias Digitais da UFC; e Daniel Dantas, aluno de Engenharia da Computação da Universidade de Brasília (UNB).

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