Alunos do curso de Biotecnologia da Universidade Federal do Ceará (UFC) desenvolveram umprojeto competitivo, cujo intuito écombater a larvas e a consequente proliferação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.
Os onze alunos agora unem esforços para participar do iGEM 2016 (International Genetically Engineered Machine), concurso internacional de biologia sintética, realizado anualmente em Boston, nos Estados Unidos.
Conforme a estudante Ana Caroline Xavier, 22, o grupo já conta com uma estrutura pronta para desenvolver o projeto, que consiste na alteração do DNA de microalgas, produtoras das proteínas Cry, tóxicas ao mosquito.
Conforme a aluna, este tipo de proteína é amplamente utilizado na indústria e citada em diversos estudos como sendo uma substância tóxica, porém não prejudicial ao ser humano.
"A gente escolheu uma espécie de microalga por ser mais inovador e por existir em nosso litoral. A microalga fica dentro de uma cápsula num tanque de água e vai produzir a proteína em quantidade", explica Ana Caroline.
Os estudantes têm expectativa de se inscreverem na competição até o fim do mês de março. A inscrição da equipe, no entanto, exige o pagamento de US$ 4.500. Além disso, é necessário pagar o valor da inscrição individual (US$ 600) daqueles que forem apresentar o projeto em Boston.
"Estamos tentando levar a equipe inteira, mas podem ir só dois", afirma a estudante. Além dela, integram o grupo Marcus Rafael, Beatriz Chaves, Fabrícia Diniz, Jorge Neto, Larissa Queiroz, Danilo Vasconcelos, Wallady Barroso, Renato Marques, todos do curso de Biotecnologia da UFC; Daniel Carlos, aluno de Sistemas e Mídias Digitais da UFC; e Daniel Dantas, aluno de Engenharia da Computação da Universidade de Brasília (UNB).
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