O açude Quandú, em Itapipoca, é o segundo manancial, atualmente, sangrando no Ceará. A barragem atingiu o limite máximo de armazenamento: 3.370.000 m³. O sangramento foi apontado pelos dados de monitoramento da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh). Além dele, o rioCaldeirões, em Saboeiro, o primeiro a sangrar no Estado em 2016, segue com 100% da sua capacidade de 1.130.000 m³.
Até o momento, o Estado possui mais três açudes com volume acima de 90%. Trici, em Tauá, com 94,4%; Gameleira, em Itapipoca, com 94,93%; e Colina, em Quiterianópolis, com 98,4%. Conforme a Cogerh, 127 açudes permanecem com volume inferior a 30%.
Em janeiro, o Ceará teve três açudes sangrando. Além do Caldeirões, os mananciais localizados nos municípios de Tauá e Quiterianópolis, o Trici e o Colina, chegaram a sangrar naquele mês e trouxeram esperança à população.
Previsão da Funceme
Segundo a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), o Ceará tem 70% de chances de ter chuvas abaixo da média histórica nos meses de março, abril e maio. O prognóstico dos últimos meses da quadra chuvosa indica 25% de chances para precipitações em torno da média e apenas 5% para que o Estado ultrapasse o volume médio de 482 milímetros no trimestre.
As águas do Pacífico apresentam aquecimento anômalo de 2,6° C sob influência do El Niño. O fenômeno incide sobre o Norte do Nordeste brasileiro, impedindo a subida do vapor quente e úmido e dificultando a formação de chuva.
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