segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Audiência busca definir situação de trabalhadores da Meac em greve

Uma nova audiência de conciliação está marcada para amanhã, às 8h30min, na 7ª Vara da Justiça do Trabalho, para tentativa de solução amigável do impasse que ameaça o emprego de cerca de 700 trabalhadores da Maternidade Escola Assis Chateaubriand (Meac) e do Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC). Os funcionários pedem manutenção dos empregos e prorrogação de contrato por mais cinco anos. 

Os trabalhadores passam por ameaça de demissão em massa e “coação psicológica para a desistência desta ação”, conforme relatou o juiz Francisco Antônio da Silva Fortuna em ata da audiência realizada no dia 4 de novembro. Para amanhã, a expectativa dos funcionários é de conseguir renovação de convênio por cinco anos com a Universidade Federal do Ceará (UFC) e Sociedade de Assistência à Maternidade Escola Assis Chateaubriand (Sameac), informa o grupo Crítica Radical. 

Desde julho, os prestadores de serviço na Meac e no HUWC questionaram a não renovação dos contratos com a UFC e ameaça de demissão de 700 nos seis meses seguintes. A ameaça surgiu com decisão do Governo Federal, pela portaria n° 208, do dia 13 de março de 2015. Pelo documento, o Ministério da Educação determinou a substituição dos contratados pelas Fundações de Apoio que prestam serviços em atividade permanente aos Hospitais Universitários das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) por servidores concursados. 

O resultado da audiência do dia 4 de novembro passado foi uma liminar impedindo a demissão de 167 trabalhadores da Sociedade de Assistência à Maternidade Escola Assis Chateaubriand (Sameac). As negociações da última audiência não contaram com representação da Universidade Federal do Ceará (UFC). O magistrado também determinou bloqueio dos recursos destinado à demissão dos 167 funcionários em uma primeira lista de demissões. 

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