“Viver ao máximo significa uma experiência e um sentimento de ‘confesso que vivi’”. A citação do psicólogo e professor da Universidade de São Paulo (USP), Esdras Vasconcelos, ajuda a entender a principal razão pela qual 39% dos brasileiros dizem “viver ao máximo”. Na pesquisa, lançada ontem em São Paulo, o Ceará, supera a margem nacional: no Estado, 54% dos entrevistados afirmaram viver dessa forma. É o maior percentual do País.
Intitulado “O que é para o brasileiro ‘viver ao máximo’?”, o estudo foi proposto pela empresa global Abbott — especializada em produtos e tecnologias inovadoras em saúde — e realizado pelo setor de Pesquisa e Inteligência de Mercado da editora Abril. Foram entrevistadas, pela Internet, mais de cinco mil homens e mulheres com faixa etária entre 20 e acima de 60 anos.
O Nordeste, que corresponde a 17% dos entrevistados, teve resultados semelhantes aos do Norte. Nas duas regiões, as pessoas se mostraram “resilientes e corajosas”. E consideraram impedimentos para “viver ao máximo” questões como estruturas de moradia e transporte. Para Andréa Costa, diretora de Inteligência de Mercado da Abril, não fosse por problemas que o poder público deve resolver, “os cearenses viveriam muito bem”.
No País, também apareceram como barreiras para “viver ao máximo” questões como falta de dinheiro (60%), falta de tempo (43%), excesso de burocracia no dia a dia (34%), medo de desapontar as pessoas (26%) e falta de autoconfiança (26%). Apesar das dificuldades, 87% dos brasileiros se disseram otimistas sobre o futuro. No Ceará, o índice chegou a 88%.
Nenhum comentário:
Postar um comentário