PARA QUE SERVEM OS PARTIDOS POLÍTICOS?
Até bem pouco tempo atrás, o deputado federal Danilo Fortes e o deputado estadual Heitor Férrer gravam participações no horário partidário no rádio e na tv de seus respectivos partidos, PMDB e PDT, enaltecendo-os e divulgando seus programas e propostas de governo.
Atualmente, recém ingressos no PSB, falam do partido e de suas propostas, como se fossem velhos companheiros socialistas e que conhecessem a fundo todo o seu programa partidário.
Parece algo ridículo se os cearenses não tivessem conhecimento sobre o que está em jogo.
Os dois estão em plena campanha com vistas às eleições do ano que vem, quando o deputado Danilo Fortes pretende disputar a prefeitura de Caucaia e o deputado Heitor Férrer a de Fortaleza.
Os dois saíram dos seus partidos de origem por motivos distintos: Fortes porque sabia que o PMDB não lhe daria legenda para entrar na disputa eleitoral municipal e Férrer, mesmo almejando o mesmo objetivo, deixou o PDT por conta do ingresso do grupo político Ferreira Gomes.
Mas, daí aos dois se apresentarem como legítimos representantes do PSB vai uma distância muito grande.
É certo que o PSB ficou descaracterizado no Estado do Ceará, tanto com o ingresso, como com a saída do grupo político comandado pelos irmãos Cid e Ciro Gomes, para o PROS, e esse cenário acentuou-se, recentemente, com a entrada do ex-prefeito de Maracanaú, Roberto Pessoa, que comandou por pouco tempo a legenda no Estado, mas, certamente, o partido teria em seus quadros nomes que conhecem o partido com maior propriedade.
Sem qualquer demérito em relação aos dos parlamentares, mas, até na escola os estudantes veteranos são mais requisitados do que os novatos para representar a instituição.
É por essa e outras que as instituições político-partidárias brasileiras são tão frágeis e pouco representativas, só servindo mesmo para atender aos interesses eleitorais dos políticos.
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