MAIOR ÍNDICE DO NORDESTE
Fraudes online do Ceará têm maior fatia no NE
O percentual registrado no Estado, no primeiro semestre, ficou acima da média nacional, que foi de 4,10%
00:00 · 20.10.2015
Com o avanço da tecnologia e segurança dos sites, os consumidores estão fazendo mais transações pela internet. Entretanto, 7,1% das compras online feitas no Ceará, no primeiro semestre de 2015, foram alvo de tentativas de fraudes. Isso significa que a cada R$ 100,00 movimentados no comércio eletrônico, no período, R$ 7,10 representam uma transação duvidosa.
O índice do Estado é o maior do Nordeste, como mostram os dados da segunda edição do Mapa de Fraude no Brasil, realizado pela ClearSale, empresa especializada em soluções antifraude.
O coordenador de Inteligência Estatística da ClearSale, Henrique Martins, explica que apesar das elevadas taxas de tentativas de fraude, os consumidores não devem temer ao usar o e-commerce. "Atualmente, existem soluções eficientes no mercado para barrar as ações dos fraudadores, e grande parte das lojas virtuais já adota sistemas de prevenção", comenta.
Segurança
Para garantir a segurança dos sites, a maioria das instituições financeiras, como bancos e empresas de cartão de crédito, contrata empresas especializadas na segurança eletrônica.
Segmentos mais afetados
No que diz respeito aos segmentos que mais sofrem a ação dos fraudadores na região Nordeste, o ranking permanece com a telefonia celular em primeiro lugar, com 13,9% das tentativas, seguido de aparelhos e jogos de videogame, com 13%, e produtos de beleza, com 10,7%.
Máquinas e filmadoras (10,6%) e eletroeletrônicos (8,7%) completam a lista dos segmentos mais afetados por tentativas de fraudes na região, em quarto e quinto lugar.
Razões
"Acredita-se que os estados do Nordeste como um todo tenham mais ataques de fraude pela recente alta da oferta de crédito via cartões de crédito e pelo acesso crescente à internet", esclarece Henrique Martins.
Sergipe foi o estado que registrou a menor quantidade de transações duvidosas, com 4,2%, no primeiro semestre de 2015, e 3,3% em igual período de 2014.
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