Bancários do Cearádeflagraram greveem Assembleia geral realizada na noite desta quinta-feira, 1º. A paralisação, por tempo indeterminado, começa na próxima terça-feira, 6. Segundo o sindicato da categoria, cerca de 300 bancários participaram da deliberação, definida por unanimidade.
A alegação da entidade é que bancos e Governo não estão dispostos a negociar. De acordo com o Sindicato dos Bancários do Ceará , foram realizadas várias rodadas de negociação e os patrões não se mostraram dispostos a avançar.
Segundo os bancários, a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de reajuste de 5,5% não repõe a inflação, representando perda salarial real de 4%.
“Os bancários valorizaram o canal de diálogo e defenderam em mesa de negociação todas as reivindicações da categoria. Essa contraproposta dos bancos é um retrocesso absurdo. Queremos manter a política de aumento real e vamos à greve para mudar essa postura intransigente dos banqueiros”, afirmou o presidente do Sindicato, Carlos Eduardo Bezerra.
Os bancários reivindicam reajuste salarial de 16% (reposição da inflação mais 5,7% de aumento real), melhores condições de trabalho, fim do que consideram metas abusivas, fim do assédio moral, mais contratações, fim das demissões, mais segurança, entre outros pleitos.
A categoria realiza assembleia organizativa na próxima segunda-feira, 5, às 19h, na sede do Sindicato.
Além do Ceará, os sindicatos de São Paulo, Brasília e Porto Alegre também deflagraram greves. Todas começam no dia 6. Ainda há assembleias a acontecer pelo País.
O POVO tentou entrar em contato com a Fenaban e com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), mas as ligações não foram atendidas.
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