AMISTOSO

Sem brilho, Brasil vence Costa Rica

   

00:00 · 06.09.2015

Atacante Hulk, que voltou à Seleção Brasileira, após um longo período ausente, marcou o único gol da partida, ontem, em New Jersey ( foto: rafael Ribeiro/cbf )

O primeiro jogo da Seleção Brasileira depois do fiasco na Copa América, no Chile, registrou mais uma vitória para o currículo de Dunga em amistosos. 

O 1 a 0 sobre a Costa Rica, ontem, na Red Bull Arena, em Nova Jersey, nos Estados Unidos, foi o 11º triunfo em 11 jogos não oficiais desde que o treinador reassumiu o cargo, há exato um ano. Nos números, uma maravilha. Mas o futebol ainda está muito longe de reacender no torcedor a esperança por dias melhores e o orgulho de ver a equipe jogar.

Mesmo contra um adversário que não atacava por princípio e não marcava bem por incompetência, o Brasil ficou a maior parte dos 90 minutos preso à ideia fixa de esperar a chance de chegar ao gol no contragolpe, por meio de lançamentos longos. 

A falta de talento e de peso no meio de campo, acentuada pelas limitações de dois volantes que se tornam inúteis contra um time que não ataca, fez com que a seleção não tivesse volume de jogo. Quando ficou com a bola, não conseguiu pressionar o adversário nem assustá-lo com a criação de uma sucessão de chances de gol.

Hulk, curtindo a liberdade de jogar da metade do campo para a frente, sem a obrigação de ser assistente de lateral-direito como nos tempos de Felipão, vagou sozinho pelo centro do ataque à espera de uma migalha. 

E cansou de dominar a bola cercado por três marcadores, sem ninguém de amarelo por perto para ajudá-lo.

Mas foi em um lance em que precisou se virar sozinho que balançou as redes. Aos 10 minutos, roubou a bola do zagueiro (com um sutil empurrão por trás que desequilibrou o defensor) e bateu na saída do goleiro.