Agosto. Dilma e os desafios de um mês de marcos históricos
No mês dos "traumas" da política brasileira, Dilma Rousseff terá agosto de desafios - que podem aprofundar a crise política ou marcar "virada de mesa" da gestão
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Carlos Mazzacarlosmazza@opovo.com.br
Jargão popular entre boa parte dos brasileiros, a máxima do “agosto, mês de desgosto” encontra numerosos paralelos com a história política do País. Foi no 8º mês do ano que, entre muitas outras crises, Getúlio Vargas se suicidou, Jânio Quadros renunciou à Presidência e Fernando Collor de Mello foi alvo de impeachment.
Passadas duas décadas desde o último grande “trauma” político do Brasil, a presidente Dilma Rousseff (PT) tem agora, em agosto, um mês que pode ser decisivo para o seu governo. Com pelo menos quatro grandes desafios pela frente, a petista terá no turbulento mês perspectiva de uma “virada de mesa”, ou de enfrentar o aprofundamento da crise.
Primeiras quimeras de Dilma, os julgamentos de contas da presidente no Tribunal de Contas da União (TCU) - sobre as “pedaladas fiscais - e de ação contra sua campanha no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), terão novas movimentações.
A polêmica ganha fôlego em 16 de agosto, quando estão marcadas novas manifestações contra a petista. Além disso, paira sobre Dilma as ameaças do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de armar “pauta bomba” contra o governo na Casa, com aprovação de matérias que elevem os gastos públicos.
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