quarta-feira, 29 de julho de 2015

Deputado cobra apoio de Camilo Santana a agricultores cearenses
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A estiagem e a necessidade de ações emergenciais para garantir aos produtores rurais as condições de conviver com os efeitos da falta de chuvas são cobranças constantes dos parlamentares cearenses. O Governo, porém, afirma estar desenvolvendo ações de convivência com o semiárido. Uma delas será anunciada hoje, quando o governador Camilo Santana receberá o ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, no Palácio da Abolição, para o lançamento do Plano Safra Agricultura Familiar 2015-2016.
A medida faz parte do pacote anunciado, em junho passado, pela presidente Dilma Rousseff. Pioneiro em projetos de créditos fundiários, o Plano Safra prevê para o Ceará a assinatura de 100 mil novos contratos. São R$ 689 milhões que poderão ser contratados pela agricultura familiar e agroindústrias por meio do Fundo Estadual de Desenvolvimento da Agricultura Familiar (Fedaf).
O deputado Danniel Oliveira (PMDB) defende a necessidade de ampliação do Garantia Safra, incluindo mais famílias nas quais a seca compromete, inclusive, a sua sobrevivência, cobrando mais empenho, pelos governos estadual e federal, no sentido de fazer com que todos os municípios atingidos sejam beneficiados com a verba. Na visão do parlamentar, a medida é importante, mas o Governo precisa dar mais atenção à execução de ações de combate à estiagem no Ceará. Danniel afirmou que, apesar disso, o Executivo “tardou” as medidas necessárias para combater esse alarmante quadro climático e atenuar o sofrimento da população rural.
Oliveira ressaltou que a construção de poços ocorre em ritmo lento, o que, segundo ele, seria mecanismos eficientes para amenizar a escassez de água em algumas regiões do Estado. Apontou ainda a necessidade de criar um plano de acesso à água, com a construção de grandes açudes. “As ações não deveria ser de combate a seca, mas de convivência. Esse assunto era constante e ser simultaneamente discutido na Assembleia. Acontece, mais o Governo não foca, trata-se apenas de mudanças pontuais. Momento como esses é importante, mas o Governo precisa pensar em políticas [públicas]. Se tivéssemos uma política de  acesso à água, com a construção de grandes açudes, talvez, não teríamos esse problema”, destacou.

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