A Polícia Federal prendeu ontem na capital fluminense, em caráter preventivo, sem prazo de duração, o ex-diretor da Área Internacional da Petrobras, Jorge Zelada. Ele foi detido na nova fase da Operação Lava Jato pela suspeita de envolvimento em crimes de corrupção, fraude em licitações, desvio de verbas públicas, evasão de divisas e lavagem de dinheiro. Os investigadores argumentam haver indícios de que Zelada recebeu propina na contratação de um navio-sonda pela estatal.

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De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), também há relatório de auditoria da Petrobras responsabilizando Zelada por irregularidades no contrato, assinado com a empresa Vantage Drilling. O dossiê afirma que o contrato, além de outros três para a construção, compra e operação de navios-sonda, foi celebrado a partir de “premissas otimistas, criando uma expectativa que não se confirmou”. O documento atribui culpa ao ex-diretor por ter se afastado de procedimentos de governança durante a contratação.