Até a próxima quarta-feira, o governador Camilo Santana (PT) fará nova visita a Brasília para tratar do ressarcimento de gastos do Estado com a saúde.
A ida de Camilo acontece uma semana depois de a Prefeitura de Fortaleza anunciar o projeto de expansão do Instituto Dr. José Frota (IJF 2), cujos gastos serão divididos com os governos estadual e federal.
No encontro em Brasília, o governo do Ceará espera que o Planalto atenda o pleito e repasse o dinheiro que falta para compensar verbas que o Estado destinou à saúde em 2013 e 2014. Na última semana, Camilo já havia apresentado a mesma demanda em reunião com o ministro da Saúde, Arthur Chioro.
O ministério, no entanto, ainda não reconheceu o montante da dívida. Dos R$ 236 milhões pedidos pelo governador, foram liberados
R$ 27,5 milhões, valor rateado entre municípios do Interior e Fortaleza.
R$ 27,5 milhões, valor rateado entre municípios do Interior e Fortaleza.
De acordo com o deputado federal Odorico Monteiro (PT), presidente da subcomissão permanente de saúde da Câmara Federal, a conversa entre Camilo e Chioro “está dentro da agenda que foi construída no ministério”. Segundo Odorico, técnicos da pasta e da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) discutirão os repasses federais. O encontro entre Camilo e Chioro, porém, ainda não está confirmado.
Expansão da rede
Desde que foi eleito, Camilo tem se queixado da escassez de repasses do governo federal para a saúde. Segundo o petista, a verba enviada pela União não acompanhou a ampliação da rede de saúde estadual. O Ministério da Saúde, por outro lado, diz que a ampliação da rede cearense foi feita sem diálogo com Brasília. Exemplo disso são as policlínicas e os hospitais regionais no Interior, vitrines do ex-governador Cid Gomes (Pros).
Atualmente, diz Odorico Monteiro, o Palácio da Abolição tenta, junto com a bancada cearense, construir instrumentos - como portarias e emendas - que garantam o aumento no teto de investimentos em alta e média complexidade
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