A cada R$ 100 movimentados no comércio eletrônico do Brasil, R$ 3,98 são referentes a uma compra ilegal de acordo com pesquisa elaborada pela ClearSale, empresa especializada na prevenção à fraude no e-commerce. No Ceará, a cada R$ 100 movimentados, 9,16 são relativos a tentativas de fraude. Com isso, o estado é o segundo mais perigoso do País, atrás apenas da Bahia.
De acordo com o Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraude – Consumidor, em março de 2015 foram registradas 183.111 tentativas de fraude conhecida como roubo de identidade, em que dados pessoais são usados por criminosos para firmar negócios sob falsidade ideológica ou mesmo obter crédito com a intenção de não honrar os pagamentos. O número é um recorde histórico para o mês de março desde que o indicador foi criado, em 2010, e representa uma tentativa de fraude a cada 14,6 segundos no país.
O cadastramento em sites de e-commerce não idôneos, promoções falsas que exigem informações pessoais, além da solicitação de adesões em campanhas ou com apelo forte nas redes sociais são a porta de entrada para o fraudador conseguir dados.
Mesmo com os riscos na operação online, o risco-retorno apresentado é mais vantajoso em relação a ir até uma agência ou usar meios analógicos, avalia Enio Leão, vice-presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef-CE). Para ele, o grande volume de informações que circulam nas redes é o que facilita a fraude. Entre os cuidados cita a utilização constante do mesmo sistema e o não compartilhamento de cartão e senha com outros membros da família. “Perde-se o controle com muitas pessoas usando o mesmo cartão”
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