sexta-feira, 24 de abril de 2015

ministro do STF

Gilmar Mendes diz que só vota financiamento privado após reforma política

Agência Brasil | 14h24 | 24.04.2015

O fim do financiamento de campanhas políticas por pessoas jurídicas voltou a ser debatido depois das denúncias de corrupção na Petrobras, com o pagamento de propinas por empresas que estão sendo investigadas na Operação Lava-Jato.



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Mendes destaca que matéria é complexa e depende da apreciação do Congresso Nacional
Agência Brasil
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes declarou nesta sexta-feira (24) que aguarda uma definição do Congresso sobre a reforma política para votar a Ação Direta de inconstitucionalidade (Adin) sobre o financiamento privado de campanhas eleitorais. O ministro fez uma palestra sobre justiça criminal, nesta manhã, na capital paulista.
“A ação voltará ao plenário, estamos examinando todos os aspectos. É uma matéria bastante complexa, talvez estejamos dando uma resposta muito simples. Nós temos que saber antes o que o Congresso está discutindo, qual é o modelo eleitoral, para saber qual é o modelo de financiamento adequado”, disse o ministro.
O fim do financiamento de campanhas políticas por pessoas jurídicas voltou a ser debatido depois das denúncias de corrupção na Petrobras, com o pagamento de propinas por empresas que estão sendo investigadas na Operação Lava-Jato.
Gilmar Mendes pediu vista no julgamento do financiamento privado de campanhas eleitorais há mais de um ano, em 2 de abril de 2014. Entidades e movimentos sociais criticam essa demora, ao alegar que a medida representa uma obstrução, pois seis dos dez ministros votaram pelo fim da doação de empresas a políticos.
O ministro disse que esses votos são provisórios e, portanto, acredita numa mudança do resultado da votação.

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